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CAMPOS ELÉTRICOS

C. Eletromagnéticos: Publicações
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É uma grandeza física vetorial que é definida em cada ponto do espaço que esteja sob influência de cargas elétricas. 

 A sua unidade SI é o Volt por metro (V/m).


Basicamente, o campo elétrico mede a influência que uma certa carga produz em seu redor. Quanto mais próximas estiverem duas cargas, maior será a força elétrica entre elas por causa do módulo do campo elétrico naquela região.

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O campo elétrico representa-se através das chamadas linhas de campo elétrico. Estas linhas imaginárias partem de cargas positivas e apontam para cargas negativas, nunca havendo cruzamentos entre as mesmas.


Note-se ainda que o vetor campo elétrico é, em cada ponto do espaço, tangente à linha de campo que passa por esse ponto e tem o sentido dessa linha.

Captura de ecrã 2021-05-15, às 15.36.5

A intensidade do campo será tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de campo e pode ser calculada pela expressão acima representada, sendo que:

E – Campo Elétrico (V/m ou N/C)

F – Força Elétrica (N)

q – Carga Elétrica (C)

CAMPOS MAGNÉTICOS

C. Eletromagnéticos: Publicações
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O campo magnético é uma grandeza física vetorial definida como a região do espaço onde as cargas elétricas em movimento são sujeitas à ação de uma força magnética, capaz de alterar as suas trajetórias.


Este resulta, assim, da movimentação de cargas elétricas, como por exemplo, de um fio condutor de corrente elétrica.

 A sua unidade SI é o Tesla (T).

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Este tipo de campos representa-se utilizando as linhas de campo magnético que, tal como as linhas de campo elétrico, são linhas imaginárias que nunca se cruzam. Estas linhas também são tangentes, em cada ponto do espaço, ao vetor campo magnético, cujo sentido é o mesmo.

Captura de ecrã 2021-05-15, às 15.50.5

A intensidade do campo magnético será tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de campo e pode ser calculada pela expressão acima representada, sendo que:

B – campo magnético (T)

μ0 – permeabilidade magnética do vácuo (4π.10^-7 T.m/A)

i – corrente elétrica (A)

d – distância do ponto até o fio (m)

HISTÓRIA DO ELETROMAGNETISMO

Como foram descobertos e como surgem os campos elétricos e magnéticos?

Tudo começou com experiências para entender os efeitos atrativos e repelentes de uma pedra de óxido de ferro nas civilizações da Antiguidade.


Oriundo da Grécia Antiga, Tales de Mileto, durante a sua viagem pela Ásia, observou que as pedras de óxido de ferro se fixavam no seu cajado metálico à medida que ele se aproximava.


Também na Grécia foi feita a descoberta de que, quando uma pedra de âmbar entrava em atrito com os pelos dos animais, como por exemplo, a pele de cordeiro, que adquiria propriedades de atração a partículas de pó e à palha.

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Começaram assim a aparecer os conceitos de magnetismo e campos magnéticos. A primeira aplicação prática do magnetismo foi encontrada pelos chineses: a bússola, que se baseia na interação do campo magnético de um íman (a agulha da bússola) com o campo magnético terrestre.

A grande revolução nos estudos do magnetismo foi feita por Oesterd, em 1820. Ele descobriu que os fenómenos elétricos e magnéticos estão inter-relacionados. De acordo com essa teoria, denominada eletromagnetismo, cargas elétricas em movimento geram um campo magnético, e esse campo magnético em movimento gera uma corrente elétrica.

Estes estudos foram finalizados por Maxwell que estabeleceu bases teóricas sólidas sobre a relação entre os campos elétricos e os magnéticos, ou seja, as ondas eletromagnéticas.

Foi a partir de então que se tornaram possíveis a invenção e o aperfeiçoamento de diversos instrumentos que estão presentes no nosso quotidiano, como o motor elétrico, cartões magnéticos, a produção de energia nas centrais hidroelétricas, ondas de rádio e televisão, aparelhos de telecomunicação, etc.

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C. Eletromagnéticos: Publicações
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